sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

soneto de 5:23 a.m.



Eu era o mesmo eu
Mas sem você em demasia
Nas palavras eu era seu
E no escuro tu eras minha

Noite virando dia

Enquanto meu dia anoitecia
Você se despedia
e a rima se perdeu


agora amanheceu
o galo faz cantoria
a luz logo apareceu

agora já não existia
o breu que você e eu
por mais não pertencia

5 comentários:

Anônimo disse...

simpatico soneto livre - o amo nos deixa criativos demais.

Anônimo disse...

"agora já não existia
o breu"

Isso me fez lembrar:

Bota na conta do Abreu, se ele não pagar... Nem eu!

Uahuauahua!

Ella disse...

Bonito soneto... belas palavras...
Ahh obrigada pelo comentario no meu blog... mesmo sendo totalmente contra oq penso rs...
Afinal se vc tem a liberdade hoje de dispor de opinioes proprias foi graças a UNE que lutou durante a ditadura onde varios foram mortos e deram seu sangue para que pessoas como vc e eu hoje sejamos livres para falar oq quizer assistir oq quiser e lutar pelo que quiser... Estes que vc diz servi apenas para "vale transporte" no passado foram torturados para que vc tivesse a sua liberdade garantida... A juventude tem que está na politica... ninguem faz nada sozinho se vc for esperado do governo vai morrer esperando... Então plante o seu jardim e regue as suas flores ao inves de espera que lhe tragam flores...

Bjokisss seu blog é lindo

Náhira Brunelle disse...

Olá!
'Noite virando dia
Enquanto meu dia anoitecia
Você se despedia
e a rima se perdeu'

Quando estamos longe, ou 'perdemos'... Tudo escurece e entristece.

Adorei seu blog!
bjO

Ella disse...
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