sábado, 21 de março de 2009

Momento da Economia - Regras da Casa


Em meio ao turbulento momento económico devemos dar a mesma atenção para indicadores negativos e positivos. Durante as ultimas semanas eu pude notar alguns indicadores dignos de atenção.

Subindo 1,57%,pela terceira semana seguida de valorização contra o dólar o real se mostra uma moeda forte. Com isso, dentre as divisas mais negociadas, a moeda brasileira registra em 2009 uma das melhores performances relativas. No actual cenário de altos riscos de investimento, o plano real se consolida como a melhor ferramenta já criada na economia moderna, fazendo frente ao próprio EURO, que demonstra uma volatilidade com sua aparência experimental.

Uma moeda como o EURO, tem que adentrar em vária economias peculiares, tendo sempre uma nova fronteira para se expandir(Lituânia, Estónia, Grécia...). o EURO chega em novas nações filiadas ao bloco europeu de tempos em tempos. O problema é que em conceito a economia não tem uma natureza simples e comum à todos.

O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí "regras da casa". Pela etimologia da palavra podemos absorver o conceito, já que o dinheiro é um meio comum de troca, pode não se adequar às diferentes economias "regras da casa".

O padrão de consumo, a liquides, e o dinamismo são parte das regras da casa, e nem sempre uma mesma moeda serve para "regras de casas" diferentes

Outros fatos merecedores de atenção são a cooperação internacional crescente para combater a crise, e a retomada do consumo nos Estados Unidos, Alemanha, e Reino Unido.

Muitas empresas estão usando a crise para justificar os cortes na folha de pagamento, mas isso não passa de uma reacção oportuna para o empregador poupar seu capital de giro dos gastos fixos. O empregador sente mais segurança em ter uma folha de pagamento menor e um capital de giro maior, do que manter os funcionários, e esperar um aumento da demanda do mercado, em contraponto à crise.

O problema é que cada emprego tirado, é um passo pro abismo. Não tem como mudar a mentalidade de todos, mas o primeiro passo é tornar economia uma das matérias obrigatórias do ensino fundamental. As pessoas vão aprender a pensar na cadeia produtiva e visualizar o mercado. Com isso o Brasil pode sair na frente das outras economias, mas o perigo é criar um mercado consumidor padrão "tendenciado", que não seria ético, nem espontâneo.

De acordo com o meu ponto de vista, para haver ética, a politica, a escola, a religião, e o comércio têm que existir em tectos separados. Esse é o motivo da minha posição contra as escolas particulares, mas este assunto já está fugindo do foco. Para concluir, escolas deveriam ser apenas públicas ou cooperativas comunitárias em que os professores sejam os donos em iguais condições.


Não sei se as "regras da casa" têm que ser aprendidas com a vida, ou na escola...mas sei que elas têm que ser aprendidas.

2 comentários:

. disse...

Estão fazendo da crise um bicho papão que nem deu as "caras" fortemente aqui no Brasil se for comparar com outros países, o problema é que por falta de conhecimento o povo ve o comercial do PMDB e acha que a culpa é do lula só porque ele falou que a crise ia chegar como uma marolinha, se for analisar o que esta acontecendo la fora, aqui realemnte estava como uma marolinha! Belo post =]

Anônimo disse...

Gostei de seus comentários. Achei interessante principalmente sua colocação de que Economia deveria ser matéria do ensino fundamental. Acho que não apenas Economia como Direito tinham que ser dados desde que somos crianças. Isso sim são matérias fundamentais para todos e não Química e Física, que são ótimas matérias, mas usadas em quase sua totalidade somente por quem vai seguir profissões relacionadas, ou seja, não são fundamentais e deveriam estar condensadas em ciências, lecionando-se somente a parte destas matérias que é realmente fundamental para todos!

Realmente ficamos feliz com a estabilidade do real, foi mesmo um dos melhores planos já feitos.